Para Mater a sede: Água! Simples Assim

Dia desses entrei numa conversa numa roda de amigos em que eles diziam de suas preferências por sucos e que são saudáveis. Eu na minha condição costumeira de polêmico, comecei discordando. Parece ironia, paradoxal! (…) E esse será o tema desse texto, onde ao discorrer, vou tentar explicar minha posição.

É inegável que os sucos naturais de frutas são saudáveis, mas eu defendo que comer as frutas é melhor ainda, os organismos dos seres humanos hoje clamam por fibras que sistematicamente são negadas. Mais recentemente outro amigo (estou poupando nomes porque não vejo tal necessidade) me presenteou com uma garrafa de vinho e eu com toda falta de educação, mas com toda sinceridade do mundo disse que eu prefiro as uvas.

Não sem antes ele ter dito que o vinho é muito saudável, tem flavonóides etc. etc. Como somos duas pessoas cultas não nos indispomos. Não poucas vezes comprei brigas, porque acho de uma incoerência muito grande fazer suco com melancia, mamão, manga, melão… tudo bem que com algumas frutas é compreensível. Já com outras, a laranja por exemplo… e jogar fora o que é mais saudável o bagaço, um desperdício imperdoável!!

As vantagens de comer as frutas ao invés de fazer um suco são enormes, mastigando fazemos a coisa mais correta do mundo, pois não cortamos as moléculas e o organismo aproveita melhor os nutrientes. Outra vantagem é que insalivamos melhor o alimento. Até a água deveríamos tomá-la aos poucos, apreciá-la, para que seja incorporada a saliva. Um detalhe que não podemos ignorar jamais!

Aliás, não sei se é minha idade avançada, mas ultimamente tenho sido mais radical (ranzinza?) que já nunca, a ponto de me indispor com os que me são próximos, tenho deixado claro que o mal da humanidade tem sido o cozimento dos alimentos. Claro que é consenso não dá pra comer o feijão cru, o arroz, carne, cenoura, abobora… será? Não todo dia, mas existem maneiras práticas de preparar quase todos os alimentos sem “suicidá-los”, e o nosso corpo agradeceria sobremaneira.

 

Sabemos que essas questões são culturais, e por traz das doenças existem interesses, mas é gritante como a raça humana retrocedeu no modo de se alimentar, no mundo contemporâneo, onde todo alimento é irracionalmente industrializado (cozidos, conservas, congelados, compotas…) e, por conseguinte sem vida. Salvo raras exceções, e acho que nem eu escapo, com os maus hábitos crescendo vertiginosamente é regra ver peles dos rostos ressecadas! Representando inequivocamente uma amostra do que se passa com os intestinos, já que um (rosto) é o espelho do outro (intestinos).

Mas os disparates não param por aí, dia desses num programa de televisão uma nutricionista “alertava” para os “riscos” de ingerir frutas em excesso, alguém acredita? Mas é verdade, ela dizia que mais de duas fatias de melancia podem sobrecarregar os rins, a ingestão de duas bananas é o suficiente, porque essa fruta contém alto teor de açúcar. Pasmem, alguém viu esses paladinos alertar sobre os inconvenientes de comer altas doses de chocolate, de sorvete, de alguém da área condenar uma noitada de muita cerveja. Essas iguarias segundo a “opinião pública” quanto mais melhor decerto.

Autor: Ben Delay

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